Por que fazer esse exame? O exame é indicado em pacientes idosos e mulheres após a menopausa, pois as alterações hormonais naturais da idade podem provocar fragilidade dos ossos. Pessoas com doenças do rim e do fígado também devem fazer esse exame, pois a ativação da vitamina nesses órgãos pode estar afetada.
Como me preparar para o exame?
Para esse exame, não é necessário nenhum preparo especial.
Como esse exame é feito?
Esse exame é feito com amostra de sangue, que pode ser coletado no laboratório ou por um técnico em visita. O sangue é colhido de uma veia, geralmente no braço. Antes do procedimento, a área escolhida será limpa com algodão embebido em álcool. Acima do local limpo o braço será garroteado, para pressionar a circulação e a veia fica mais evidente. A seguir uma agulha fina é delicadamente introduzida na veia para que o sangue seja coletado. Depois de coletado o sangue nos tubos, de acordo com os exames a serem realizados, a amostra é encaminhada ao laboratório para a realização das análises. Este processo é simples e breve, mas pode causar um certo desconforto, como a dor no momento da introdução da agulha , porém os técnicos estão preparados para auxiliar em qualquer dificuldade. Algumas vezes o local da punção pode ficar ligeiramente roxo, que regride em poucos dias, se isto acontecer e causar algum desconforto, procure orientação. Vale lembrar que os benefícios do exame superam os pequenos incômodos.
Quais são os resultados possíveis?
Resultados menores ou iguais a 20 ng/mL são considerados muito baixos, ou seja, há deficiência de vitamina D. Isso pode ocorrer em pessoas com pouca exposição à luz do sol ou desnutridas. Em crianças, ela pode causar deformações nos ossos, principalmente o arqueamento das pernas. Em adultos, a vitamina D baixa deixa os ossos mais frágeis. Valores entre 20 ng/mL e 29 ng/mL não são tão baixos, mas ainda mostram insuficiência de vitamina D. Resultados entre 30 ng/mL e 60 ng/mL estão dentro da faixa normal. Valores de vitamina D acima de 60 ng/mL são altos, e acima de 150 ng/mL há risco de intoxicação. Tanto os resultados altos quanto baixos precisam de acompanhamento médico.